10 Outubro | 9:30-19:30 | Administração do Porto de Lisboa, Gare Marítima de Alcântara

2023 é o ano que marca 20 anos de fundação do UNGC em Portugal, como UN Global Compact Network Portugal. Uma iniciativa que propõe às empresas uma visão para o desenvolvimento sustentável, assente num conjunto de valores e princípios partilhados.

 As Nações Unidas marcam a agenda dos países na determinação de orientações para as suas políticas públicas procurando implementar uma agenda comum face ao desenvolvimento sustentável. O UN Global Compact nasce da visão do Secretário-Geral das Nações Unidas Koffi Anan para estabelecer um pacto comum entre as empresas assente num conjunto de princípios fundamentais como denominador comum.

 A proposta às empresas e organizações de uma visão, valores e princípios internacionalmente reconhecidos mostrou-se frutífera, com cada vez mais empresas envolvidas na jornada de sustentabilidade que propomos e nas iniciativas que visam aumentar a sua ambição.

 A iniciativa foi inicialmente trazida para Portugal por figuras marcantes da nossa sociedade e que continuam a acompanhar a nossa jornada. Tendo contado com a Associação Portuguesa de Ética Empresarial como parceiro estratégico e host da iniciativa durante 15 anos, 2022 marcou o ano de criação da Associação Portuguesa do Pacto Global que suporta agora a UN Global Compact Network Portugal e o ano em que ultrapassámos as 100 empresas participantes.

 Em junho de 2023 alcancámos + de 150 participantes e orgulhamo-nos de apoiar as empresas no alcance dos seus objetivos de sustentabilidade apoiando em áreas de desenvolvimento como sejam a integração dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a diversidade de género, a ação climática ou o respeito pelos direitos humanos fundamentais.  A ALIANÇA ODS Portugal, a Meta Nacional para a Igualdade de Género ou a Plataforma Portuguesa para a Integridade. 

Venha celebrar connosco os 20 Anos em Portugal!

 O programa estrutura-se em cinco temas, que decorrem dos Dez Princípios do UNGC e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O dia começa com um momento de abertura onde foi criado um espaço para os representantes das entidades fundadoras e para mensagens chave do Chair of the Board e da CEO & Assistant Secretary General do UNGC, Sanda Ojiambo.

 O primeiro segmento é dedicado aos direitos humanos onde se pretende destacar que a defesa dos direitos humanos é de suma importância no contexto atual vivido. Os oradores convidados partilharão diversas perspetivas desde o reconhecimento pela comunidade internacional de que os direitos humanos são padrões universais que se aplicam a todos os indivíduos e um contributo inegável para paz mundial, as medidas a serem desenvolvidas para promover uma sociedade justa e inclusiva, os avanços que têm sido feitos para proteção das pessoas de potenciais abusos e o papel que desempenham na redução das injustiças, desigualdades, de como devem ser discutidos e amplamente divulgados para criar empowerment e inspirar a mudança.

 Segue-se o segmento dos direitos laborais onde serão abordados diversos tópicos, desde o que pode ser feito para promover o progresso social, reduzindo as desigualdades, promovendo a tolerância, a compreensão e a cooperação entre diversos grupos e o bem-estar onde contamos com a intervenção da Organização Internacional do Trabalho e da UN Women com os princípios da Women’s Empowerent Principles até à apresentação de exemplos inspiradores de líderes empresariais.

 A parte da tarde começa com os desafios da ação climática, pois embora as alterações climáticas sejam um desafio complexo e global, ainda há oportunidades para limitar os seus impactes negativos através de ações coordenadas em diversas escalas, desde ações lideradas pelo setor privado até políticas internacionais e europeias. E Portugal tem um papel relevante neste tema, como teremos oportunidade de ver por representantes governamentais.

 Continuando ao nível das tendências globais, temos a temática ESG onde destacamos o papel da governação organizacional e mais concretamente da anticorrupção. Os mercados procuram investimentos de reduzido risco, onde a ética e a integridade impere, avaliando as políticas empresariais pelos fatores ESG. Portugal tem uma nova estratégia anticorrupção. Vamos abordar este tema de forma holística e ver o impacto sobre as empresas. Ainda neste segmento vamos abordar o impacto dos fatores ESG para o setor privado e para as PME em particular.

Teremos ainda o ponto de situação da implementação dos ODS e partilhar o estudo desenvolvido pela ALIANÇA ODS Portugal.

E como queremos fechar com chave de ouro, vamos reconhecer as empresas e organizações signatárias dos Dez Princípios e que estão comprometidas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Programa

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