«A INCM, honrando os seus valores e a sua história, e cumprindo a sua agenda para o futuro, não podia deixar de assumir o compromisso com a Meta Nacional para a Igualdade de Género.
A nossa longevidade permite-nos lembrar que, no final do século XIX, a contratação de mulheres num universo eminentemente masculino ainda era considerada um ato progressista e já nessa altura a Imprensa Nacional foi pioneira, admitindo a primeira mulher como aprendiz em 1857. Mas foi preciso aguardar pelo ano de 1978 para se assistir à primeira nomeação de uma mulher como diretora e pelas duas décadas seguintes para que ocorressem alterações na legislação laboral com consequências diretas na consignação de condições idênticas de caráter laboral, social e salarial para os trabalhadores e trabalhadoras da empresa.
No contexto atual, o princípio da igualdade de género e não discriminação está plenamente integrado nos valores da empresa, no Código de Ética e de Conduta e na Política de Desenvolvimento de Pessoas, permitindo-nos alcançar uma quase total paridade, com destaque para os cargos de chefia e direção, que têm uma considerável representação de mulheres. A INCM tem sido também impulsionadora e participado em vários movimentos sociais conjuntos de defesa destes valores na sociedade, de que é exemplo a sua condição de membro fundador do iGen — Fórum de Organizações para a Igualdade, no âmbito do qual editou em parceria o livro «O Longo Caminho Para a Igualdade. Mulheres e Homens No Século XXI», que pretende combater preconceitos e desconstruir estereótipos de género associados às profissões.
Queremos que a igualdade de género seja alcançada promovendo uma cultura empresarial que define um papel social único, independentemente do género, levando a cabo iniciativas que possibilitem o desenvolvimento do bem-estar profissional, familiar e pessoal.»